Em algum momento
em meu sonho embriagado, acordei
e me vi cercado de seres que não pareciam
masculinos e nem femininos.
Só uma que era feminia, seu lábio rosado
com uma cor tão atraente que me deixou louco.
Empurado-me em seu elemento feminino que eu
dera a ela músculo e órgão duro, e dado assim minha virilidade até
em sua boca.
Ela tinha sorriso de anjo. Anéis dourados enfeitavam seus mamilos. Seus pêlos de baixo eram polvilhados de ouro.
Deixei amarrar meus pulsos e meus tornozelos à cama, para que pudesse melhor
exercer seu ofício numa cavalgada frenética. Seus dedos insistentes nem me deixavam fechar os olhos. acariciavam-me as pápebras, forçavam-me a olhar.
Ela passava pincéis grossos em meus membros. Esfregavam-me com óleos.
Chupava sem parar, como se fosse néctar, a seiva ardente que eu expelia, até eu gritar em vão que não conseguia expelir mais.
preso enquanto caía num sono extático.
RODRIGO RIOS DE LUCAS.
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